sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Soneto sem título

Depois do poente
choveu de repente
vidros fechados
e homens molhados

Vivendo na solidão
de uma grande cidade
sobrevivendo numa situação
e escapando da realidade

O ônibus viaja apressado
um vento frio na janela
me dá vontade de dormir

Não vejo do meu lado
tão linda, ela
é hora de partir

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