sábado, 13 de novembro de 2010

Simples cotidiano I

Era uma tarde de novembro
Céu Azul
Fazia calor na cidade

O vento que batia
pensava no ano que viria
com alguma esperança de mudança

Pessoas alheias a isso
nas filas esperando o ônibus
pra voltarem às suas vidas

A fila cresce e o ônibus não vem
pessoas já impaciente esperam
um homem passa vendendo café

Alguns mexem no celular
outros conversam
muitos apenas esperam

minutos que duram uma eternidade
que justificam o estar atrasado
e o onibus cheio

Então chega ele
tão esperado
o salvador

Lado da sombra
pra ir curtindo a viagem
chega o sono

Quem senta do lado
insiste em tentar ler
sinais quase indecifráveis
de um alfabeto particular

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