quinta-feira, 27 de maio de 2010

Bairro, poesia e Sol

Na ladeira que o ônibus desce
Meninas compram sorvete
Um coroa corta o cabelo
E a tia vai na lan House

Os meninos que voltam da escola
A tia do café na porta
A dona da lanchonete
E o cara que tá lndo meu texto

Esses versos não querem dizer nada
Estou numa falta de criatividade
E me obriguei a escrever algo
Pra sair algo bom

Admiro o poeta
Que repara os mínimos detalhes
E consegue falar tão magicamente sobre eles
Eu não consigo

O vento que entar pela janela
O Sol de fim de tarde
Cansado do expediente
Querendo ir embora

Quando chegar em casa
Não encontrará sua Lua
Não sou tão importante como o Sol
mas sei o que ele sente

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