terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um caderno, uma anciã e pensamentos antigos

Meu caderno de poemas
è velho e anda na mochila
não tem nenhum luxo
o meu caderno de poemas

Espero o tempo passar
devagar na tarde infinita
Escrevo um verso simples
Como esse caderno

Meninas jovens andam na rua
com seus jovens namorados
Uma velhinha passa do lado
Recordando sua juventude

Na sua época, lembra
namorados entregavam flores
Namoravam na porta
e tinham que pedir a papai

Bons tempos, ela diria
meninas brincavam de boneca
e não se preocupavam cedo
em criar seus filhos

Voltemos ao presente
Nosso tempo é esse
o passado conservado está
Em fotos amareladas e mofadas

Um comentário:

  1. *.*
    Não sei exatamente porque, mas gostei muito deste texto. Talvez seja por causa das ligações entre passado e presente tão simples e deliciosamente costuradas. Vai saber...

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