A cidade engarrafa, a cidade cresce
Um calor que abafa, a insanidade aparece
Indo desordenadamente já não somos poucos
Vindo gente sem mente já estamos loucos
Esse mar de concreto que invade
a inundar o deserto que arde
e traz todo dia o calor
faz o vento parecer vapor
Nem Deus salva a dor dessa gente
e seu amor pela vida indecente
esses eternos dias obscenos
onde sempre se espera menos
nas ruas sujas da capital
ou nessas praias poluídas
não pegue a porta de saída
não tão perto do carnaval
entre intrigas e ônibus cheios
corre em silêncio o tal progresso
chegam empresas, negócio expresso
sobem prédios, todos feios
II
E quando chove na cidade
na verdade não tem graça
basta ver quando ela passa
pra entender a realidade
um alagamento em cada esquina
na rua um asfalto que cede
outro assalto que a polícia não impede
É notícia de ontem que virou rotina
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentar é grátis, aproveite