sexta-feira, 14 de junho de 2013

Sobre o tédio

Numa cadeira longe de casa
Vejo lentamente a chuva chegar
Imagino que tão somente você
queira abraçar as nuvens com sua asa

Ouvindo conversas ditas e perdidas
vendo gente estranha que vem e vai
O cão cheio de manha que deita e cai
e inveja as gatas que tem sete vidas

Eu sentado sou o único a ficar
esperando calado que chegue gente
que mude esse mudo, algo diferente
mas no mundo surdo só fico a esperar

Essas malditas horas que nunca passam
e a crueldade do tempo é me prender
nessa falsa e louca verdade que é viver
de aflitas e poucas idéias que me abraçam

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