terça-feira, 7 de agosto de 2012
O rei dos ares
Do que foi rei de verdade
porque podia voar
tinha a liberdade
de não querer voltar
Não o prendia nenhum labirinto
voava como um aeroplano
Escapou desse touro faminto
que é o medo que devora o humano
Que destrói nossas virtudes
E o que estiver no caminho
São assim suas atitudes
É um vilão vil e mesquinho
Mas o herói das asas de cera
superou a figura do mal
sobrevoou todas as oliveiras
com coragem especial
Então o astro rei
se encheu de seu egoísmo
"Como alguém - quem não sei
Ousou fugir daquele abismo"
Nosso herói tão coitado
Que levava na bagagem um sonho
Ficou mudo, ficou calado
ao ver outro vilão medonho
O Sol, inimigo implacável
Destruiu seu sonho, sua alma
O jogu numa ilha miserável
E muito longe de casa
Pra que aprenda a não desafiar
as forças que regem tudo
que entre olhar e contestar
Ainda prefira ser mudo
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Olá! obrigada pela visita, volte sempre. Obrigada pela indicação no seu blog também. De vez em quando passarei por aqui. Escrever é um exercício de cidadania. Continue trilhando!
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