Era uma tarde de novembro
Céu Azul
Fazia calor na cidade
O vento que batia
pensava no ano que viria
com alguma esperança de mudança
Pessoas alheias a isso
nas filas esperando o ônibus
pra voltarem às suas vidas
A fila cresce e o ônibus não vem
pessoas já impaciente esperam
um homem passa vendendo café
Alguns mexem no celular
outros conversam
muitos apenas esperam
minutos que duram uma eternidade
que justificam o estar atrasado
e o onibus cheio
Então chega ele
tão esperado
o salvador
Lado da sombra
pra ir curtindo a viagem
chega o sono
Quem senta do lado
insiste em tentar ler
sinais quase indecifráveis
de um alfabeto particular
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Não consegui acompanhar o ritmo do fim do poema.
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