Estava pensando em algo
se deveria escrever
O poema estava pronto na cabeça
mas não deveria ser escrito
Muitas vezes me censuro
pra não parecer tão ridículo
E também não me convém
Escrever com lágrimas nos olhos
Se queres rir de mim
sugiro que o faça no inferno
quando nos encontrarmos
Se quer me ridicularizar
Que faça sobre minha tumba
Numa tarde chuvosa e fria
Sozinho no cemitério
Não tenha pena
sozinho vim e sozinho vou
Só diga que sinto saudade de minha mãe
que sempre me amou
Não deixarei saudades
pois sempre fui invisível onde passei
nunca fiz nenhuma falta
e pretendo continuar assim
Como o Sol que nasce e se põe
de forma natural
Não quero que nada se altere
Com minha partida
que seja como um vento frio
que passa de repente
Dura um segundo
e some indferente no cosmos
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Sempre tive medo de ser rídicula ao escrever. Sinto que quando pego o caneta pra escrever acabo revelando coisas que normalmente não revelaria, aí paro e penso: ''escrevo pra mim e não pros outros ''
ResponderExcluirNão gosto de estragar poemas, masssssssssss....sei que o poema leva a carga emocional do autor. Sinto-me assim instada a me pronunciar: quem disse que não fará nenhuma falta?
ResponderExcluiro/
Você é meu especial, meu preferido.
Vou nem dizer mais nada.