Vejo o mar misterioso de noite
e curto o luar, o leve açoite da brisa
Com o ir e vir da onda que te avisa
Que se foi um amor que nada negou-te
Talvez nem uma manhã irá se lembrar
um sentimento não é nada que dure
dirá estou sofrendo mas que o tempo cure
e na verdade nunca irá se importar
Nesses versos sem pé nem cabeça
escritos hoje para ninguém
guardam gritos e a cara de alguém
são finitos - se encontrar na rua, esqueça
terça-feira, 28 de maio de 2013
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Antes dos Andes
Se sou filho de Deus quero a herança
me contento com uma montanha nos andes
Não me importa que os seus chegaram antes
não sou vaidoso nem quero a façanha
Quero um topo de neve eterna
colado ao céu azul como os olhos da menina
de onde veja a patagonia argentina
com a visão distante, como lanterna
E se Macchu Picchu faz parte disso
lá morrerei como herói, como rei
na cidade mítica estarei
eis minha ideia de paraíso
me contento com uma montanha nos andes
Não me importa que os seus chegaram antes
não sou vaidoso nem quero a façanha
Quero um topo de neve eterna
colado ao céu azul como os olhos da menina
de onde veja a patagonia argentina
com a visão distante, como lanterna
E se Macchu Picchu faz parte disso
lá morrerei como herói, como rei
na cidade mítica estarei
eis minha ideia de paraíso
segunda-feira, 6 de maio de 2013
Versos mofados
Olho pro céu e vejo a lua
nessa rua te beijo, entre a gente
há um sentimento como o astro, crescente
as vezes invento - você na minha cama, nua
Que o sonho dure até chegar o dia
que o Sol não cure essa ressaca de amor
a estaca no peito seja de alegria não de dor
Que o tempo viva como magia
Porque te desejo pra além de amanhã
ninguém sabe quanto te espero
em madrugadas perdidas sonho que te quero
não vá embora com a chegada da manhã
nessa rua te beijo, entre a gente
há um sentimento como o astro, crescente
as vezes invento - você na minha cama, nua
Que o sonho dure até chegar o dia
que o Sol não cure essa ressaca de amor
a estaca no peito seja de alegria não de dor
Que o tempo viva como magia
Porque te desejo pra além de amanhã
ninguém sabe quanto te espero
em madrugadas perdidas sonho que te quero
não vá embora com a chegada da manhã
Soneto do amor não retribuído
Numa tarde de uma dia qualquer
A poesia veio no seu cheiro de mulher
não tenho nome, nem endereço
Só busco a ti, cativar seu apreço
Nesse calor das tardes eternas
que parecem prever o verão
brindemos o entrelaçar das pernas
O instante eterno da sensação
De alcançar o céu por acidente
E me dar aquela saudade
de um dia em tua cama
Seja honesta com a gente
e diga a singela verdade
Que apenas não me ama
A poesia veio no seu cheiro de mulher
não tenho nome, nem endereço
Só busco a ti, cativar seu apreço
Nesse calor das tardes eternas
que parecem prever o verão
brindemos o entrelaçar das pernas
O instante eterno da sensação
De alcançar o céu por acidente
E me dar aquela saudade
de um dia em tua cama
Seja honesta com a gente
e diga a singela verdade
Que apenas não me ama
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