sábado, 28 de julho de 2012
Alvorada
E um dia o dia não amanhece
na manhã que o Sol não nasce
que cena triste que parece
numa eterna noite - o tempo passe
Seus olhos seriam pra mim
como o nascer do dia
uma alvorada especial assim
seria minha maior alegria
Como um abraço, um beijo quente
Pra salvar desse mundo frio
e entao assim de repente
encha meu espírito vazio
quinta-feira, 26 de julho de 2012
O sumiço
Devo dizer que ele anda sumido
O que lhe aconteceu
Será que não percebeu
E vaga por aí perdido
Uma semana de paz
Sem atitudes suspeitas
Suas ações eram perfeitas
não teremos mais ?
Nosso anti-herói cansou
não quer ser capa de revista
não pretende dar entrevista
não gosta desse show
terça-feira, 24 de julho de 2012
O homem do carro
Ele viu, ele viu
dentro do carro prata
e quando um botão abriu
lembrou de quem sente falta
Era uma noite quente
como sempre em Salvador
E aquele casal ardente
Excitava o observador
Procurava uma diversão
para sua noite de tédio
E encontrou aquela ação
logo ao lado do prédio
De repente foi embora
não sem apertar a buzina
nem podia perder a hora
nem queria sair na surdina
terça-feira, 10 de julho de 2012
Parte II - O vigia
Observa escondido no escuro
o que fazem do outro lado
Se encosta no seu muro
Aquele tipo fardado
Enxerga como um animal
calada e com atenção
tudo que faz o casal
sozinhos e sem repressão
O homem é muito curioso
Alguns o chamariam tarado
Sabe que o jogo é perigoso
E pode ser apanhado
Mas ele é autoridade
e pensa ter razão
quando a grande verdade
é que joga com a imaginação
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Enter...
Espera o homem suspeito
No seu carro popular
A hora e o momento perfeito
De poder se revelar
Apagado e com janelas fechadas
Na chuva fina ele segue aguardando
Não quer impressões erradas
Do famoso maníaco que vem atacando
Quem diria que o cidadão de bem
Vai na faculdade ser atacado
Pelo famoso maníaco tarado
E nunca contou a ninguem
Assinar:
Postagens (Atom)