Quase 20 anos
Jogados no lixo
Um desperdício de feto
Uma perda de tempo
Um quarto vazio
Uma cidade grande
Perambulando
Com toda sua inutilidade
Quem es tu ?
Que fizesse na vida ?
Se sumires hoje, agora
não farás a menor falta
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Sem Título II
Quando todos os seus dias
São cinzas e iguais
Não faz a menor diferença
A data do calendário
Pulou do 4º andar
Morreu
Deve estar mais feliz agora
Naquela fração de segundo
pode ver toda sua vida
Foi suficiente
São cinzas e iguais
Não faz a menor diferença
A data do calendário
Pulou do 4º andar
Morreu
Deve estar mais feliz agora
Naquela fração de segundo
pode ver toda sua vida
Foi suficiente
À minha mãe
Desculpa por ser um peso na sua vida
Prometo que vou embora como cheguei, sem fazer barulho (eu lembro que você sempre dizia que eu era um bebê que chorava pouco)
E ao partir, eu deixarei o quarto arrumado, porque nunca quis te dar trabalho
Você sempre será minha mãe, te amo
Prometo que vou embora como cheguei, sem fazer barulho (eu lembro que você sempre dizia que eu era um bebê que chorava pouco)
E ao partir, eu deixarei o quarto arrumado, porque nunca quis te dar trabalho
Você sempre será minha mãe, te amo
sábado, 19 de dezembro de 2009
Sem Título I
A lágrima que cai do meu olho
é a tristeza de uma vida
Do que poderia ser, e do que ela é
O verso é branco
Porque minha melancolia não se prende à rima
Minha mente não se prende ao mundo
Deve existir um lugar melhor que aqui
O lugar onde vivem as crianças que nunca nasceram
Inventem a máquina do tempo !
Pra minha mãe voltar nela
E me mandar pra lá
é a tristeza de uma vida
Do que poderia ser, e do que ela é
O verso é branco
Porque minha melancolia não se prende à rima
Minha mente não se prende ao mundo
Deve existir um lugar melhor que aqui
O lugar onde vivem as crianças que nunca nasceram
Inventem a máquina do tempo !
Pra minha mãe voltar nela
E me mandar pra lá
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O Inferno na terra
Meu ônibus cheio
Engarrafamento na rua
NO fundo do buzu, um celular toca arrocha
E a tia do lado tá lendo o que eu escrevo
A música não para, o buzu não anda
A tia dormiu
Também quero dormir
pra sempre
Engarrafamento na rua
NO fundo do buzu, um celular toca arrocha
E a tia do lado tá lendo o que eu escrevo
A música não para, o buzu não anda
A tia dormiu
Também quero dormir
pra sempre
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Sem Título
Estrelas no céu
Luar cor de mel
Uma luz ao longe
mas de onde
Barulho do mar
bom pra lembrar
dela
ps: escrito em alguma noite triste, no farol da barra
Luar cor de mel
Uma luz ao longe
mas de onde
Barulho do mar
bom pra lembrar
dela
ps: escrito em alguma noite triste, no farol da barra
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Parto de formiga em dia de chuva
Nexo
Palavras Soltas
Tristan Tzara no ácido, ampliando a percepção
Bum ! Alguém atirou !
Salvador Dali está morto, o gênio se matou
Toquem uma música triste
É um velório
Dali sai andando
Ele está vivo ! Viva !
Quem ocupa o caixão ?
Stálin Tarsila do Amaral e Monet, uma orgia lisérgica
Que sacrilégio ! Bradou o padre
E tirou a roupa pra entrar na festinha
O coveiro pega sua metralhadora
Atira pra todos os lados, se cansa, para, olha o resultado
Fim de Enterro
Os presentes vão embora
O coveiro está morto
Palavras Soltas
Tristan Tzara no ácido, ampliando a percepção
Bum ! Alguém atirou !
Salvador Dali está morto, o gênio se matou
Toquem uma música triste
É um velório
Dali sai andando
Ele está vivo ! Viva !
Quem ocupa o caixão ?
Stálin Tarsila do Amaral e Monet, uma orgia lisérgica
Que sacrilégio ! Bradou o padre
E tirou a roupa pra entrar na festinha
O coveiro pega sua metralhadora
Atira pra todos os lados, se cansa, para, olha o resultado
Fim de Enterro
Os presentes vão embora
O coveiro está morto
15 Minutos no ônibus
A menina que senta do meu lado
É bonita
Cabelos castanhos e um ar de intelectual
Óculos bonitos
Parece cansada, dormiu na viagem
Ela parece triste
Tinha um ar triste
É bonita
Cabelos castanhos e um ar de intelectual
Óculos bonitos
Parece cansada, dormiu na viagem
Ela parece triste
Tinha um ar triste
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Breve Relato
Acordei Feliz
Logo Passou
Sonhei que o céu era azul
Amanheceu chovendo
Sonhei que minha vida era perfeita
Acordei sendo eu
Como em todos os dias
Amanhã
Espero não acordar
Logo Passou
Sonhei que o céu era azul
Amanheceu chovendo
Sonhei que minha vida era perfeita
Acordei sendo eu
Como em todos os dias
Amanhã
Espero não acordar
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Meia Face de um Poema
Quando eu nasci, o anjo
Se esqueceu de mim
E alguém disse: vem Icaro, se fuder nessa vida
Se esqueceu de mim
E alguém disse: vem Icaro, se fuder nessa vida
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Palavras Finais
Enterre-me numa cova rasa
Como indigente
Minha carne aos vermes
E meus ossos ao forno
Vê, que figura decadente
Essa que vos fala
Definhando, apodrecendo vivo
Um maníaco-depressivo
Como indigente
Minha carne aos vermes
E meus ossos ao forno
Vê, que figura decadente
Essa que vos fala
Definhando, apodrecendo vivo
Um maníaco-depressivo
terça-feira, 26 de maio de 2009
Madrugada
Madrugada Fria
A cidade dorme
Eu permaneço na cama
Acordado
Pensando
Sonhando
Me peguei dormindo
Acordei Suando
O Ventilador estava desligado
Boca Seca
Ressaca
Água,tá chovendo
O Cachorro do Vizinho late
fecho a Janela
É de manhã de repente
Enfim consegui dormir
A cidade dorme
Eu permaneço na cama
Acordado
Pensando
Sonhando
Me peguei dormindo
Acordei Suando
O Ventilador estava desligado
Boca Seca
Ressaca
Água,tá chovendo
O Cachorro do Vizinho late
fecho a Janela
É de manhã de repente
Enfim consegui dormir
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Escritos na Madrugada
Essa Madrugada
Mal consegui dormir
Senti do Nada
Um desconforto em estar aqui
Sob a Luz de um Celular
Escrevendo coisas sem importância
Tenho vontade de sonhar
de voltar a ser criança
Lá na minha cabeça
Não é uma escrita tão vã
Que me deixou acordado
Até as 5 da manhã
O vento bateu na janela
Ela...Ela...Ela
E o quarto escureceu
Eu...Eu...Eu
A Luz do celular apagou
Alguma coisa morreu
A bateria acabou
Ou fui eu ?
O Papel Ficou
Na beira da cama
Enfim o poeta sonhou
Com quem ele ama
Mal consegui dormir
Senti do Nada
Um desconforto em estar aqui
Sob a Luz de um Celular
Escrevendo coisas sem importância
Tenho vontade de sonhar
de voltar a ser criança
Lá na minha cabeça
Não é uma escrita tão vã
Que me deixou acordado
Até as 5 da manhã
O vento bateu na janela
Ela...Ela...Ela
E o quarto escureceu
Eu...Eu...Eu
A Luz do celular apagou
Alguma coisa morreu
A bateria acabou
Ou fui eu ?
O Papel Ficou
Na beira da cama
Enfim o poeta sonhou
Com quem ele ama
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Decisão
Sobe na Caixa D'Água do Supermercado
Pula, Pula, Pula
Não Pula, não pula, a vida é tão boa
Olhou pra Baixo
Chorou, pensou, pensou mais
Fez o certo, enfim
Pula, Pula, Pula
Não Pula, não pula, a vida é tão boa
Olhou pra Baixo
Chorou, pensou, pensou mais
Fez o certo, enfim
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Aula de Psicologia
Aula de psicologia
Sala vazia, colegas entrando
Dispersão, fundo da Sala, escrevendo
Gestalt, Influências advindas, relações humanas
Tá Frio em Salvador
Psicologia de massa
Hitler entrou na sala
Quero ir pra casa
Descartes, Galileu, Copérnico
Espero que algum desses me dê uma carona
de volta pra casa
Sala vazia, colegas entrando
Dispersão, fundo da Sala, escrevendo
Gestalt, Influências advindas, relações humanas
Tá Frio em Salvador
Psicologia de massa
Hitler entrou na sala
Quero ir pra casa
Descartes, Galileu, Copérnico
Espero que algum desses me dê uma carona
de volta pra casa
sábado, 2 de maio de 2009
Ultimamente tenho me sentido muito triste, é coisa de muitos anos, mas nas últimas semanas voltou mais forte. Não sei o que fazer da vida, essa falta de rumo me deixa angustiado.
Acho que essa é a palavra certa, angustiado.
Esse simples post inicial foi pra dar o pontapé inicial nesse blog.
espero ter saco pra continuá-lo
Acho que essa é a palavra certa, angustiado.
Esse simples post inicial foi pra dar o pontapé inicial nesse blog.
espero ter saco pra continuá-lo
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